Nova diretoria do Coleouv 2025-2026 é eleita no encerramento do encontro em BH
Resumo em texto simplificado
A nova Diretoria do Coleouv para o biênio 2025-2026 foi eleita em Belo Horizonte, com os desembargadores Marcello Maciel Mancilha (presidente), Jorge Orlando Ramos (vice-presidente) e Maria Cristina Diniz Caixeta (vice-ouvidora e ouvidora da mulher) assumindo os cargos. Durante o evento, Cynthia Mendonça fez uma palestra sobre o papel das ouvidorias no enfrentamento à violência contra a mulher. A presidente do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres, Tânia Regina Reckziegel, destacou o avanço das ouvidorias das mulheres, com 72 funcionando em tribunais. O encontro também incluiu a apresentação de boas práticas e discussões sobre a criação de protocolos para regulamentação de processos. A desembargadora Maria Cristina destacou a importância do evento para o crescimento técnico e a troca de experiências. O encontro foi encerrado com um discurso da presidente do TRT-MG, Denise Alves Horta, enfatizando a importância do diálogo e da escuta nas ouvidorias.
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A nova Diretoria do Coleouv para o biênio 2025-2026 foi eleita, na manhã desta sexta (29/11), durante o encerramento do 41º Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv), em Belo Horizonte. Foram eleitos para a nova gestão os desembargadores Marcello Maciel Mancilha, do TRT-ES, presidente; Jorge Orlando Ramos, do TRT-RJ, vice-presidente; e Maria Cristina Diniz Caixeta, vice-ouvidora e ouvidora da mulher do TRT-MG, foi eleita secretária do Colégio. O encontro reuniu nos dias 27, 28 e 29/11 ouvidores e vice-ouvidores da Justiça do Trabalho de todo o País, no auditório da Escola Judicial do TRT-MG, e contou com a participação também de desembargadores, juízes, gestores e servidores da Justiça do Trabalho.
Após a eleição, a mestre em Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos pela Universidade do Estado do Amazonas, Cynthia Mendonça, fez palestra sobre "O papel das Ouvidorias das Mulheres no enfrentamento à violência contra a mulher". Ela frisou que as ouvidorias desempenham um papel essencial no atendimento às mulheres, especialmente em questões sensíveis como a violência de gênero. ''As ouvidorias ajudam a reduzir a subnotificação, o medo de represálias e a descrença das mulheres, que muitas vezes acreditam que suas denúncias não resultarão em mudanças.''
A desembargadora do TRT-RS, Tânia Regina Reckziegel, presidente do Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (Cojum), complementou que atualmente existem 72 ouvidorias das mulheres em 92 tribunais, o que representa um avanço significativo em apenas dois anos e meio. ''O objetivo é que todos os tribunais tenham esse espaço de acolhimento, oferecendo atendimento adequado às vítimas de violência ou assédio. O maior desafio, entretanto, é garantir que os tribunais reconheçam a importância desse órgão dentro do poder judiciário.'' Ainda pela manhã, o desembargador José Antônio Parente da Silva, ouvidor do TRT-CE, realizou uma apresentação sobre Boas Práticas.
Na sequência, ocorreu a consolidação e apresentação das diretivas resultantes das oficinas realizadas. O desembargador Vicente de Paula Maciel, ouvidor do TRT-MG, destacou que o Coleouv em Belo Horizonte marcou o início de uma nova fase para este encontro, especialmente pelo formato e pelas propostas apresentadas. "As oficinas realizadas foram muito importantes pela troca de experiências entre os ouvidores, os gestores e os demais participantes. Os temas discutidos se basearam em casos concretos, que futuramente servirão como base para a criação de um protocolo com o objetivo de estabelecer fluxos de processos para regulamentação e resoluções do CNJ", afirmou.
A desembargadora Maria Cristina Diniz Caixeta também compartilhou suas impressões. ''Esta edição nos ofereceu uma valiosa oportunidade de crescimento técnico e troca de conhecimentos, fortalecendo a rede de ouvidorias e aprimorando nossa atuação em acolhimento, atendimento e prestação de serviços.''
Para encerrar o encontro, a presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, agradeceu a presença dos participantes e falou sobre a importância das ouvidorias. "O diálogo entre as ouvidorias beneficia não apenas os Tribunais, mas também a gestão, o jurisdicionado e a melhoria na qualidade da prestação de serviços. As ouvidorias estão abertas para ouvir e fazer com que essa escuta gere bons frutos, o que nos estimula à reflexão", concluiu.