Turma da EJA visita Exposição Lélia Gonzalez na Escola Judicial
Resumo em texto simplificado
Nesta quinta-feira (10/4), o Centro de Memória do TRT-MG, em parceria com o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, realizou uma visita mediada à Exposição Lélia Gonzalez com alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O grupo assistiu a um vídeo-documentário sobre a ativista e visitou a exposição sobre sua trajetória no movimento feminista negro. A professora Jeanne Mary Chequer destacou a importância de apresentar o legado de Lélia Gonzalez para as alunas, especialmente mulheres com mais de 50 anos.
Saiba mais sobre esta iniciativaNesta quinta-feira (10/4), o Centro de Memória, órgão sob coordenação da Escola Judicial do TRT-MG, em parceria com o Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade, recebeu uma visita mediada à exposição "Projeto Memória Lélia Gonzalez". Os visitantes foram os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Centro de Apoio Comunitário (CAC) do bairro Serrano, acompanhados pela professora Jeanne Mary Chequer.
Inicialmente, os estudantes assistiram a um vídeo documentário, produzido pela Associação Amigos do Cinema e da Cultura e Fundação Banco do Brasil, sobre a ativista do movimento negro, a belo-horizontina Lélia Gonzalez. O vídeo trouxe imagens de Lélia e entrevistas com familiares, parceiros políticos e estudiosos. Logo após, visitaram a exposição, que contém 18 painéis com um panorama amplo da trajetória da ativista e sua luta pelo movimento feminista negro no Brasil. Vale ressaltar que a mostra está em seus últimos dias e permanece em cartaz até esta sexta-feira (11/4).
Aproveitamento da visita
A professora Jeanne Mary Chequer comentou sobre as adversidades que impediram o ensino regular para a maioria de seus alunos, grande parte mulheres acima de 50 anos e a importância de ver a participação ativa de Lélia Gonzalez. “Nós fizemos uma preparação em sala, porque eu acho importante a turma ter o mínimo de conhecimento para interagir com a exposição e reafirmar o que foi aprendido. O vídeo e os painéis trouxeram muitas informações além do trabalhado, então trazer a evolução legal do direito da mulher e as representações femininas que abriram portas para nós, é muito importante”. A opinião foi compartilhada pela aluna Luanna Salles Iannota. “É uma trajetória muito importante, uma pessoa que foi muito relevante para a representatividade das pessoas negras”.