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Despesa com energia elétrica das 17 às 20h na sede do TRT-MG é quase a mesma do restante do dia

publicado: 12/12/2014 às 17h27 | modificado: 12/12/2014 às 19h27
Despesa com energia elétrica das 17 às 20h na sede do TRT-MG é quase a mesma do restante do dia (imagem 1)

O Projeto Siga apresentou à Administração do TRT da 3ª Região, na tarde desta sexta-feira (12/12), em Belo Horizonte, relatório detalhado do consumo e da utilização de demanda de energia elétrica no edifício-sede da instituição. Chama atenção a constatação de que a despesa com energia elétrica, das 17 às 20h, no edifício é muito próxima da despesa com a mesma energia consumida no restante do dia, devido ao preço mais caro no citado interregno.

Mas, os resultados indicam que o prédio tem um projeto elétrico eficiente, no tocante a consumo, embora também identifique pontos "que merecem uma atenção maior e melhor investigação ante a possibilidade de consumo ainda mais eficiente", na avaliação do engenheiro Luiz Himer Campos, responsável, junto à Cemig e à Jota Smart Grid pela implantação e desenvolvimento do Projeto Siga no edifício-sede do TRT. Para Luiz Himer, os resultados da medição e monitoramento de energia apresentados "anunciam resultados promissores para um planejamento energético ainda mais eficiente no prédio-sede".

Satisfeita, a presidente do tribunal, desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria, aguarda agora os resultados do consumo particularizado. Segundo Maria Laura a administração por ela liderada está ansiosa por sugestões para racionalizar o consumo de energia elétrica, que proporcionará contribuição exemplar e importante ao meio ambiente, além de economia para o erário.

O próximo passo do projeto, referido pela Presidente, começa imediatamente, como informa Henrique Costa, engenheiro de tecnologia e normalização da Cemig: "O próximo passo, que começa já na semana que vem, é estratificar as cargas e os respectivos consumos e avaliar as diferenças de consumo". Havendo alguma anomalia, prossegue ele, "o objetivo é atuar para afastá-la, como por exemplo substituir equipamentos obsoletos por outros eficientes e/ou mudar hábitos de consumo". O engenheiro Luiz Himer Campos esclareceu que estão programadas para essa etapa "atividades de verificação e monitoramento específico que possibilitarão um relatório para a administração do tribunal sugerindo medidas e providências que levem a resultados ainda melhores".

A conclusão desses trabalhos, de acordo com o engenheiro do TRT, está prevista para abril do próximo ano. O Projeto Siga resulta de convênio (não oneroso para o tribunal) com a Cemig e a empresa Jota Smart Grid, especializada em medição e monitoramento de grandezas elétricas.

Estiveram com a presidente Maria Laura, o 1º vice-presidente desembargador José Murilo de Morais e a corregedora desembargadora Denise Alves Horta, bem como a diretora judiciária Telma Lúcia Bretz Pereira e o diretor da Secretaria de Administração Cristiano Barros Reis, além de membros da Comissão de Responsabilidade Ambiental. Pela Cemig, compareceram também a diretora jurídica Maria Celeste Morais e o superintendente de relacionamento comercial Carlos Augusto Reis de Oliveira. A Jota Smart esteve representada pela professora titular de engenharia elétrica da Faculdade Cefet, Patrícia Romeiro da Silva Jota, Júlio Tiso Mudrik, diretor administrativo e Novack Henrique Garcia Silva, do Departamento de Análise. (Walter Salles - Fotos: Leonardo Andrade)

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