Usuários da JT terão que passar por detectores de metais ano que vem
A partir do mês de março de 2013, os usuários da Justiça do Trabalho em Minas terão que passar por portais detectores de metais, já instalados em todos os prédios de Belo Horizonte e também nas Varas do Trabalho do interior do estado. O objetivo da medida, que almeja detectar armas de fogo e armas brancas, como facas e canivetes, segundo a juíza diretora do Foro trabalhista da capital, Maria Cecília Alves Pinto, é garantir a segurança dos jurisdicionados e também dos magistrados e servidores da Instituição.
Segundo a juíza, "A atual preocupação com a segurança é uma consequência da modernidade porque a violência se banalizou. E em um prédio da Justiça, essa é uma questão primordial, por causa do exercício do poder jurisdicional do Estado, já que muitas vezes as decisões dos magistrados contrariam as partes e nossos atos são impositivos, coercitivos. Essa é uma preocupação permanente, não só da Justiça do Trabalho da 3ª Região, mas de todo o Poder Judiciário".
Só nos prédios da Avenida Augusto de Lima e da Rua Mato Grosso circulam de oito a nove mil pessoas todos os dias. Em função desse movimento, os detectores ainda estão funcionando em caráter experimental. Segundo o Coronel Paulo Márcio Diniz, assessor de Apoio Externo e Institucional do TRT, que coordena a instalação e uso dos detectores, será feita uma campanha de esclarecimento e orientação aos usuários nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, para que eles possam ir se acostumando à nova prática e não percam o horário das audiências.
Assim que chegarem às portarias dos prédios, as pessoas, organizadas em três filas distintas, serão abordadas pelos porteiros, com a supervisão dos agentes de segurança e da guarda armada, momento em que será pedido que deixem em uma bandeja, que ficará em cima da mesa ao lado dos detectores, os objetos metálicos que podem fazer o portal apitar, como chaves e telefones celulares. Após a passagem da pessoa pelo portal, se soar o alarme, uma pequena vistoria será feita. "Por isso, antes de passar pelo detector, os usuários já devem estar com celulares e chaveiros nas mãos, para agilizar a entrada. Pequenas moedas, poucas chaves e relógios não fazem o alarme soar", garante o Coronel Diniz.
A juíza Maria Cecília garante que serão feitas adaptações gradativas, que vão permitir, até o pleno funcionamento, a conscientizando de todos que transitam pela Justiça Trabalhista, sem causar tumultos. A medida será amplamente divulgada em todos os meios de comunicação de que dispõe o Tribunal, e também será distribuído um folheto explicativo sobre o tema. (Texto e foto: Solange Kierullf)