Ministros do TST visitam instalações da Justiça do Trabalho em BH
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Antes de participarem do Congresso Internacional de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, na tarde dessa quarta-feira (11/10), os ministros do TST Lelio Bentes, presidente da Corte, e Maurício Godinho visitaram instalações da Justiça do Trabalho em Belo Horizonte. No início da manhã, os dois estiveram no prédio onde funciona o Fórum Trabalhista de BH, acompanhados pelo presidente do TRT-MG, desembargador Ricardo Mohallem, pela desembargadora Denise Alves Horta, pelo diretor do foro da capital, juiz Márcio José Zebende, pelo juiz auxiliar da Presidência, Renato Amado, e pelo juiz Bruno Alves Rodrigues, titular da 34ª VT de BH.
A comitiva passou pelo setor de atermação, por secretarias de varas e salas de audiência e puderam conversar com juízes e servidores sobre as condições de trabalho no prédio que atualmente abriga as 48 varas do trabalho da capital. Em seguida, eles foram convidados para um café nas dependências da Associação dos Magistrados do Trabalho da 3ª Região (Amatra3), onde foram recebidos pela vice-presidente da associação, juíza Anaximandra Kátia Abreu Oliveira, e por outros juízes.
Durante o café, os magistrados conversaram sobre a necessidade de fortaler a Justiça do Trabalho. “Temos os magistrados mais produtivos do Judiciário brasileiro, os que mais conciliam e os que mais executam. A sociedade, especialmente a classe trabalhadora, reconhece o nosso trabalho. Mas devemos estar sempre atentos e unidos, pois uma parcela da sociedade está buscando esfacelar os direitos trabalhistas”, afirmou o presidente do TST, ministro Lelio Bentes.
O ministro Maurício Godinho disse que a Justiça do Trabalho deve buscar maior aproximação com a classe trabalhadora. “O Brasil, nos últimos anos, tem uma estratégia bastante clara de exclusão da classe trabalhadora. Trabalhadores organizados são atualmente 43 milhões, número proporcionalmente pequeno, já que a população economicamente ativa soma 110 milhões de pessoas. Então a instituição tem que dialogar com os excluídos, principalmente a população negra e as mulheres. Penso que assim vamos mostrar que realmente somos uma justiça social”, enfatizou.
O presidente do TRT-MG, desembargador Ricardo Mohallem, disse que a valorização da Justiça do Trabalho passa por melhorar as condições de trabalho de magistrados e servidores. Nesse momento, ele pediu o auxílio do presidente do TST na solução do problema das atuais instalações do Fórum Trabalhista de BH. O ministro Lelio Bentes garantiu que, se a proposta orçamentária do Judiciário trabalhista for aprovada como foi encaminhada, terá condições de se comprometer com a solução da questão.
A desembargadora Denise Alves Horta sugeriu que haja uma estratégia mais forte de divulgação dos resultados alcançados pela Justiça do Trabalho na solução dos processos que nela tramitam.
Centro Cultural e novas instalações da Escola Judicial
Ainda pela manhã da quarta-feira (11/10), os ministros estiveram no recém-inaugurado Centro Cultural do TRT-MG e sede das novas instalações da Escola Judicial (EJ) do TRT-MG, situado no centro de Belo Horizonte.
Lá a comitiva foi recebida pela 2ª vice-presidente do Tribunal e diretora da Escola, desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, e pelo coordenador acadêmico da EJ, juiz Vítor Salino de Moura Eça. Também acompanharam a visita os servidores Leonardo de Assis Silveira, secretário da Escola Judicial, e Samuel Ferreira de Almeida, secretário de Comunicação Social.