TRT-MG debate processo eletrônico na Justiça do Trabalho
Promovido pela Escola Judicial do TRT-MG, o painel A Justiça do Trabalho e o Processo Eletrônico está sendo transmitido em tempo real e só na parte da manhã registrou aproximadamente 190 conexões. O evento foi aberto pelo presidente do Tribunal, desembargador Paulo Roberto Sifuentes, que considerou o processo eletrônico um dos mecanismos mais eficazes de combate à burocracia e á morosidade processual. Ao automatizar os atos meramente ordinários, faz com que o processo se transforme, todo ele, em tempo nobre, em atividade típica, além de proporcionar o acesso à Justiça 24 horas por dia, de qualquer parte do mundo , disse o presidente, ressaltando que, sem sombra de dúvida, o processo totalmente virtual tem como objetivo o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional e representa uma evolução histórica do Poder Judiciário brasileiro.
O primeiro painel foi apresentado pelo presidente da Comissão de Informática do TRT-MG, desembargador Paulo Roberto de Castro, sobre a Rede e o Processo Eletrônico. Na seqüência, o professor Francisco Carlos de Carvalho Marinho (foto 2), doutor da EBA/UFMG e residente do Instituto de Estudos Transdisciplinares da UFMG, proferiu a palestra A Rede e o Saber – a tela e o texto . Em seguida, o desembargador Fernando Neto Botelho (foto 4), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, falou sobre o Poder de Controle e o Controle do Poder no Processo Eletrônico.
O desembargador destacou a importância da iniciativa do TRT–MG de reunir seus membros, juízes, desembargadores e servidores, conectando as suas unidades em todo o estado, uma vez que, segundo ele, o mais difícil é a preparação do elemento humano para a adequação e recepção desse novo paradigma que é o processo eletrônico .
Finalizando os trabalhos da parte da manhã, o juiz José Eduardo de Resende Chaves Júnior (foto 3), titular da 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, fez uma exposição dos novos princípios do processo eletrônico. (Márcia Barroso)
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| Foto: Leonardo Andrade/ACS) |