Boletim 17
4ª Confraria da Rede Mineira de Laboratórios de Inovação
A 4ª Confraria da Rede Mineira de Laboratórios de Inovação acontecerá no dia 02 de fevereiro, sexta-feira, das 10h às 12h, no Auditório da Corregedoria do TJMG, na Rua Goiás, 253, Centro. O convidado é José Faleiros Júnior, Doutorando em Direito Civil pela USP e em Direito, Tecnologia e Inovação pela UFMG, mestre e bacharel em Direito pela UFU, especialista em Direito Digital, Inovação e Tecnologia. O tema será sua obra "Legal Design: teoria e prática".
Para se inscrever, magistrados e servidores podem preencher o formulário, utilizando seu e-mail funcional.
A Rede Mineira de Laboratórios de Inovação foi lançada em maio de 2022, por iniciativa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e da Justiça Federal de Minas Gerais. Conta, atualmente, com dezessete membros, sendo o TRT-MG um deles. Seus objetivos são: promover o intercâmbio de experiências e informações entre seus membros; propiciar a implementação de ações conjuntas e de apoio mútuo, visando à cocriação de programas e ações interinstitucionais de inovação e pesquisa científica e tecnológica; incentivar a formação de novos laboratórios de inovação em Minas Gerais provendo o auxílio e suporte necessários a esse desafio.
Facetas da inovação
A inovação possui quatro facetas, que nos permitem compreender de onde ela pode partir e qual é o seu potencial transformador. Entre elas, variam o grau de incerteza e o nível de direcionamento estratégico. Um diagnóstico de quais facetas da inovação são mais ou menos presentes em uma instituição ajuda a identificar a maturidade de sua cultura de inovação.
Inovação orientada para a missão
Decorre de ambições e prioridades claras, a partir de definições políticas de alto nível que passam a moldar a atuação e a atividade governamental para a obtenção daquele resultado. Assim, ela depende de decisões da alta administração e se relaciona a um planejamento estratégico, voltando-se para a visão da instituição, isto é, ao que ela busca se tornar, considerando-se ainda sua missão, a razão de sua existência.
Inovação antecipatória
De natureza exploratória, por vezes com abordagens mais radicais e pautadas por estudos prospectivos, gira em torno de questões emergentes que irão moldar as prioridades e compromissos do futuro. Desse modo, essa faceta se relaciona a níveis mais altos de incerteza, o que pode dificultar seu avanço em ambientes em que a cultura de inovação ainda é incipiente.
Inovação adaptativa
Liga-se a adequação e resposta a demandas efetivas da sociedade em um ambiente em constante mudança, com ajustes na atuação governamental a partir dos feedbacks e demandas recebidas. É provocada, portanto, a partir das bases sociais e institucionais. Desse modo, é mais reativa que proativa, diferentemente das anteriores.
Inovação orientada para melhorias
É incremental, correspondendo à atualização de práticas correntes, focada na extração de melhores resultados a partir de estruturas existentes. Assim, está mais próxima da certeza que da incerteza, sendo, talvez por isso, a mais comum.
Fonte
"Laboratórios de inovação pública: Como e por que criá-los", de Elisabete Ferrarezi e Guilherme Almeida de Almeida.
Coleção Inovação na Prática
O GNova Lab - Laboratório de Inovação em Governo disponibiliza uma série de publicações chamada Coleção Inovação na Prática, que trata de temas centrais para a inovação, com foco no serviço público, como: criação e funcionamento de laboratórios de inovação, design etnográfico, ciências comportamentais, facilitação remota, inovação aberta e design sistêmico. Se quiser conhecer um pouco mais sobre esses temas, essa é uma ótima fonte!