Modo De Produção Em Série
Unidade organizacional/lotação na qual é realizada a Boa Prática: 43ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte
Nome do Responsável pelo projeto: Cláudio Antônio Barcelos
Data de criação da Boa Prática: 10/10/2000
Descrição da Boa Prática
A boa prática nos remete ao exemplo de uma linha de montagem que teve início com a produção em série, nas fábricas modernas. O conceito representa a divisão e a racionalização do trabalho, que se contrapõem ao trabalho artesanal ou artístico, ou seja, aquele em que o indivíduo realiza todo ou quase todo o processo de produção.
Aliados a essa conduta, busca-se a simplificação e padronização de procedimentos, assim como o treinamento constante dos servidores para que saibam executar o maior número possível de tarefas, desde a fase inicial do processo, inclusive as de apoio às audiências e de atendimento ao público, o que possibilita a divisão eqüitativa dos trabalhos.
O trabalho em equipe também é fundamental e praticamente obrigatório nesse regime adotado. Deve-se ter em mente que todo o trabalho realizado faz parte de uma cadeia de atos que se completam. A cooperação entre os colegas é a base forte do desempenho e da produtividade da Secretaria, de modo que, salvo algumas poucas exceções, deve-se evitar ao máximo que o servidor fique dono ou preso a determinadas tarefas ou funções, a fim de possibilitar a sua constante alocação diante da prioridade dos trabalhos da Secretaria.
Como funciona
Basta criar um fluxograma de trabalho, indicando desde a entrada de processos e documentos até o arquivamento do feito. Feito isso, cria-se uma Central de Tarefas e uma comunicação visual para identificar todas as etapas da produção, de modo que tudo fique claro e visível, facilitando a localização de todos os autos, assim como das tarefas a realizar. No processo eletrônico, isso é viável através de caixas e sub caixas.
Ver modelo de fluxograma em anexo
Resultado(s) alcançado(s) pela boa prática. Principais vantagens:
- melhor aproveitamento e valorização da mão-de-obra. Todos servidores podem acabar fazendo de tudo, criando oportunidades de crescimento aos talentos individuais.
- facilidade para monitoramento e treinamento dos servidores, que podem ir adquirindo cada vez mais conhecimento de outras tarefas conexas às que já executam.
- velocidade, pois tudo é feito com maior rapidez. Basta ver o exemplo bem próximo dos “fast-foods”.
- segurança e eficiência, pois permite que muitas tarefas sejam realizadas dentro de um padrão contínuo, sem quebras de rotinas e algumas até automatizadas sem muito esforço físico ou mental.
- facilidade para a delegação de tarefas, pois se permite com isso uma fiscalização contínua dentro do processo produtivo, de uma forma natural e pró-ativa.
- facilidade na gestão de processos e pessoas, pois permite alocar a mão-de-obra disponível para as tarefas mais urgentes ou necessárias, fazendo constante uso do senso de priorização.
- facilidade no remanejo de pessoal diante de ausências como férias e licenças médicas, etc.
- melhora do ambiente de trabalho, a iniciar com melhor distribuição de tarefas, tornando as pessoas comprometidas com o cumprimento dos padrões técnicos e éticos e com a melhoria contínua em nível pessoal e organizacional, tendo como resultados a diminuição do absenteísmo, cumprimento dos acordos e normas de forma espontânea, iniciativa de autodesenvolvimento, iniciativa para identificar e resolver problemas e melhoria da participação espontânea na equipe de trabalho.
Anexo: Sim
Anexo: Clique abaixo
2ª Ed Cláudio Barcelos – Macrofluxograma Geral
* Material disponibilizado e de responsabilidade do autor da boa prática